A Trela administra grupos do WhatsApp que são comunidades de compra coletiva dentro de um mesmo bairro ou condomínio. Juntos, os vizinhos encomendam os produtos da semana. A startup faz uma entrega única para todos. Sem intermediários, os preços ficam de 20% a 60% abaixo dos varejistas tradicionais. O segredo é o volume: os produtores conseguem oferecer preços de atacado.
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Produtos premium
Os itens mais buscados são banana, cenoura, tomate, abacaxi, abóbora japonesa, alho e todos os tipos de folhas verdes. Nos itens processados, a liderança está em café orgânico e variedades de leite vegetal de castanha de caju, de amêndoas e de coco.
Para ampliar as margens, a startup trabalha apenas com produtos premium. “Eles são comprados pela classe de poder aquisitivo maior”, diz Nazareth. “Meses atrás vendíamos hortifrutis tradicionais, mas as vendas aumentaram 120% em duas semanas quando migramos para os orgânicos”, afirma.
Nascida em Minas Gerais, a Trela já recebeu R$ 148 milhões em investimentos desde sua fundação . Já aportaram recursos nomes conhecidos como SoftBank, Kaszek e General Catalyst.
Fomento da cadeia produtiva
O CEO afirma que a Trela consegue ligar esses empreendedores aos clientes e dar mais visibilidade para seus negócios. Ao ser selecionado como fornecedor da empresa, os produtores e distribuidores precisam pagar uma taxa de intermediação que não tem valor fixo.
Atualmente, a empresa atende bairros da capital paulista como Jardins, Morumbi e Brooklyn, e regiões da grande São Paulo, como Alphaville. Em BH os serviços se estendem para bairros como Belvedere, Buritis, Vila da Serra e Luxemburgo. Em 2023, o objetivo é expandir as operações para o Rio de Janeiro, Porto Alegre e Campinas.
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