A produção de níquel da Vale somou 51,8 mil toneladas entre julho e setembro, avanço de 51% na comparação com o segundo trimestre, depois de retomar refinarias que passaram por manutenção no segundo trimestre e da conclusão da reforma do forno 4 na Vale Indonésia.
Já a produção de cobre foi de 74,3 mil toneladas, alta de 33% ante o trimestre anterior, após manutenção prolongada no moinho de Sossego no primeiro semestre, melhor desempenho da planta de Salobo e nas operações do Atlântico Norte.
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A Vale estuda opções para destravar valor de sua área de metais básicos. Notícia recente no Financial Times apontou que a Vale estaria em negociações para vender uma participação de sua divisão.
Na ocasião, sem mencionar explicitamente o assunto, a companhia informou ao mercado que contratou assessores para avaliar alternativas para destravar valor no longo prazo para seus acionistas, mas sem dar detalhes.
Analistas também apontaram que a Vale superou expectativas de modo geral.
“A Vale conseguiu apresentar um relatório de produção sólido, superando o consenso basicamente em todas as frentes”, disseram os analistas do BTG.
A produção de minério de ferro no trimestre foi de 89,7 milhões de toneladas, alta de 21% ante o trimestre anterior, refletindo principalmente a estação seca no Sistema Norte e maiores compras de minério de terceiros no Sistema Sul.
Analistas da XP, no entanto, destacaram que as vendas de finos e pelotas de minério de ferro da Vale ficaram abaixo da produção, refletindo os estoques transitórios em toda a cadeia de suprimentos.
“A empresa espera vender esses volumes no próximo trimestre, dependendo das condições de mercado, pontuou.
Segundo os analistas da XP, a Vale está a caminho de entregar o guidance de produção de minério de ferro, de 310 milhões a 320 milhões de toneladas, mas a produção de pelotas deve aumentar para atender ao guidance.
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