De Guindos não deu detalhes sobre a magnitude do próximo aumento potencial de juros em dezembro, mas disse que dependerá das próximas projeções do BCE e das leituras de inflação em novembro.
“Posso dizer que nossa abordagem será sempre a mesma, continuaremos a elevar os juros a um nível que nos permita garantir que a inflação avance para nossa definição de estabilidade de preços”, disse De Guindos em um evento financeiro em Madri.
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De Guindos disse que a inflação permanecerá em torno dos níveis atuais de cerca de 10% nos próximos meses, acrescentando que a persistência das pressões inflacionárias não deve ser subestimada.
“É muito importante observar a evolução da inflação subjacente e possíveis efeitos de segunda ordem porque eles determinarão a resposta da política monetária”, disse De Guindos.
Ele também disse que uma desaceleração ou recessão econômica por si só não reduzirá o alto nível de inflação.
“É muito possível que no quarto trimestre e no primeiro trimestre do próximo ano tenhamos taxas de crescimento negativas”, disse De Guindos.