Ontem (2), o Fed elevou sua taxa de juros em mais 75 pontos-base e o chair Jerome Powell disse que a batalha contra a inflação exigirá que os custos dos empréstimos subam “mais do que o esperado anteriormente”, levando os investidores a precificar mais elevações do BCE também.
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“Temos que estar atentos a possíveis repercussões”, disse Lagarde em uma conferência em Riga. “Não somos iguais e não podemos progredir no mesmo ritmo (ou) sob o mesmo diagnóstico de nossas economias.”
Lagarde admitiu que o BCE foi “influenciado pelas consequências” da ação do Fed através dos mercados financeiros e especialmente da taxa de câmbio do euro, que estava caindo em relação ao dólar nesta quinta-feira.
“Claramente a taxa de câmbio é importante e deve ser levada em consideração em nossas projeções de inflação”, disse Lagarde.
Mas outros membros do Conselho do BCE continuam a ter uma visão mais agressiva.
Falando ao lado de Lagarde, o presidente do banco central letão, Martins Kazaks, disse que os juros precisam subir “muito mais” e que não há necessidade de pausar os aumentos na virada do ano.
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