Em um comunicado divulgado na quinta-feira (24), a Binance disse que criará um fundo de recuperação com recursos próprios e de terceiros de US$ 1 bilhão (R$ 5,38 bilhões) com a intenção de até dobrar esse valor em um futuro próximo “se houver necessidade”.
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O plano de resgate ocorre em meio ao processo de falência da FTX, do ex-bilionário Sam Bankman-Fried. A quebra da segunda maior exchange do mercado colocou em risco muitas concorrentes, que tinham negócios com a FTX. Entre elas estão a Genesis Global Capital, ligada à Digital Currency Group, do bilionário americano Barry Silbert’s e a Blockfi, que recebeu empréstimos da FTX.
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A Binance informou que vai apoiar empresas e projetos que “sem culpa própria, e que estão enfrentando dificuldades financeiras significativas e de curto prazo”. A iniciativa, que durará cerca de seis meses, pode envolver instrumentos como tokens criptográficos, moedas fiduciárias, ações, dívidas ou linhas de crédito. Até agora, a exchange recebeu 150 pedidos de ajuda de empresas em dificuldade.
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Desde então, a FTX entrou em uma crise de liquidez quando a Binance abandonou seu acordo para resgatar a bolsa de criptomoedas, citando “notícias sobre fundos de clientes mal administrados e supostas investigações de agências dos EUA”.
O Comitê Parlamentar do Tesouro do Reino Unido pediu na semana passada que a Binance explicasse as circunstâncias em torno dos tweets de Zhao e se a empresa entendia as possíveis consequências que isso poderia ter, de acordo com a Bloomberg. Os legisladores, no entanto, disseram que as evidências apresentadas pela Binance eram decepcionantes e inaceitáveis.