Em alguns casos, produtos de marcas de luxo se valorizarem mais que ativos comuns
Essa projeção pode encher os olhos, principalmente, dos consumidores mais veteranos que colecionam peças de grifes como Hermès, Chanel, Cartier, Dior, Gucci, entre outras, já que a tendência é de que produtos dessas marcas, muitos limitados e raros, se valorizarem, em alguns casos, até melhor que ativos mais comuns.
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“Bolsas e relógios de luxo continuam a superar outros colecionáveis quando se trata de retornos anuais tanto no mercado interno quanto no internacional. Especialmente as bolsas Chanel se destacam como reserva de valor devido à valorização e à baixa volatilidade dos preços”, afirma Lilian Marques, CEO da Front Row. A executiva notou que a demanda por bolsas Chanel cresceu 50% em 2022 na comparação com o mesmo período de 2021.
Tempo lucrativo com os relógios
Também no fechamento do primeiro semestre deste ano, o índice Subdial50, que monitora os preços do mercado global para os 50 relógios de luxo mais demandados por valor e inclui os modelos Daytonas, Datejusts e Submariners, todos da Rolex, cresceu 32% nos últimos 12 meses. Por outro lado, o índice de ações S&P 500 teve o pior primeiro semestre desde 1970, com uma queda de 21%.
Em relatório recente, a XP Investimentos destacou três fatores que, segundo analistas, explicam o cenário positivo: o consumidor de alto padrão se beneficiar da formação de poupança circunstancial observada durante da pandemia; a reabertura econômica, com a volta dos eventos que movimentam o setor; e o mercado consumidor menos afetado pela inflação, o que sustenta uma demanda pouco elástica.