A população desocupada caiu ao menor nível desde o trimestre terminado em julho de 2015, com 9 milhões de pessoas, enquanto a população ocupada, de 99,7 milhões, foi recorde da série iniciada em 2012.
A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa de desemprego ficaria em 8,5% no período. O dado efetivo foi o mais baixo desde maio de 2015 quando considerados todos os trimestres móveis, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
“Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano, período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se mantém”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.
No trimestre até outubro, o número de trabalhadores com carteira assinada aumentou 2,3% sobre o trimestre anterior, mesmo desempenho registrado no número de empregados sem carteira no setor privado.
Já o número de trabalhadores por conta própria caiu 1,8%.