Os investidores estão tentando avaliar até onde o BCE está preparado para ir no combate ao aumento de dois dígitos nos preços, com a pressão sobre os bancos centrais em todo o mundo aumentando depois que o Federal Reserve sinalizou mais altas na taxa de juros dos EUA, embora talvez menores.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, e seu vice, Luis de Guindos, indicaram que o banco central está determinado a fazer sua parte e pediram aos 19 governos da zona do euro que evitem impulsionar os preços com gastos excessivamente generosos.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
“Se virmos, por exemplo, a inflação se tornando mais persistente e as expectativas correndo o risco de desancoragem, não poderíamos esperar até que o impacto total das medidas de política monetária se materialize”, disse Lagarde em discurso na Estônia.
“Precisamos tomar ações adicionais até estarmos mais confiantes de que a inflação voltará à meta em tempo hábil”, acrescentou ela.
Tanto ele quanto Lagarde disseram que os governos devem manter o apoio “temporário” e “direcionado” às famílias afetadas pela atual crise de inflação.
Na quinta-feira, Lagarde disse que o BCE não pode simplesmente imitar o Fed porque as condições econômicas são diferentes na zona do euro e nos Estados Unidos, um ponto também ressaltado pelo membro do conselho do BCE, Fabio Panetta, e pelo presidente do Banco da Itália, Ignazio Visco.
>> Inscreva-se ou indique alguém para a seleção Under 30 de 2022