Os funcionários foram informados ontem (3) que receberiam um e-mail no dia seguinte com detalhes sobre seu destino na empresa.
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As demissões afetarão cerca de 3.700 funcionários, ou metade da força de trabalho da empresa. O Twitter disse que fecharia seus escritórios hoje e suspenderia todo o acesso por crachá, de acordo com as comunicações internas.
“Em um esforço para colocar o Twitter em um caminho saudável, passaremos pelo difícil processo de reduzir nossa força de trabalho global”, dizia o e-mail. “Reconhecemos que isso afetará vários indivíduos que fizeram contribuições valiosas ao Twitter, mas infelizmente é uma ação necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro”.
As demissões encerram uma primeira semana caótica com Musk no comando da empresa. Pouco depois de assumir o poder, o bilionário CEO da Tesla demitiu vários membros da liderança executiva da empresa, incluindo o CEO Parag Agrawal, o CFO Ned Segal e o chefe de assuntos jurídicos e políticos Vijaya Gadde.
O bilionário está sob extrema pressão financeira para aumentar o desempenho do Twitter. Em seu relatório de ganhos do segundo trimestre em julho, a receita da empresa caiu cerca de 1% ano a ano, e o último ano em que registrou lucro foi 2019.
Além disso, a companhia também deve US$ 1 bilhão em juros anuais provenientes de pelo menos US$ 13 bilhões da dívida usada para financiar a aquisição de Musk.
Enquanto isso, grandes empresas como Pfizer, Audi e GM interromperam sua publicidade no Twitter e as principais empresas de publicidade Interpublic Group e Havas Media aconselharam seus clientes a fazer o mesmo.
Alguns dias depois, ele postou uma enquete no Twitter perguntando se os anunciantes deveriam apoiar a “liberdade de expressão” ou a “correção política”.