O total do ano fiscal 2021, de exatos US$ 89.872.007 representa um aumento de mais de US$ 3,4 bilhões (4%) em relação a 2020. O financiamento de fontes federais representou US$ 3 bilhões do aumento total, sendo o maior aumento nas despesas de P&D financiadas pelo governo desde 2011.
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De acordo com a NSF, os valores relatados incluem todos os fundos gastos em atividades especificamente organizadas para produzir resultados de pesquisa que são patrocinados por uma organização externa ou apoiados por fundos da instituição. As principais fontes de financiamento são:
- o governo federal, que inclui agências como o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (no qual o financiamento dos Institutos Nacionais de Saúde é contabilizado), o Departamento de Defesa, a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, o Departamento de Energia, a National Science Foundation e o Departamento de Agricultura. O financiamento federal representou 54,8% das despesas totais de P&D do ano fiscal de 2020.
- governos estaduais e municipais, 5,3% de todas as despesa
- fundos da instituição, 25% de todas as despesas
- negócios, 6,5% de todas as despesas
- organizações sem fins lucrativos, 6,2% de todas as despesas
demais fontes, 3%.
Os gastos com pesquisa são uma forma de medir a atividade de pesquisa de uma instituição. Juntamente com outros indicadores, como publicações arbitradas, contagem de citações, comercialização de descobertas de pesquisa e prêmios acadêmicos, eles fornecem uma quantificação do impacto dos investimentos coletivos de uma universidade.
No último ano fiscal, 21 universidades ultrapassaram a marca de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. Este ano, 24 o fizeram. Como tem feito por vários anos, a Universidade Johns Hopkins encabeçou a lista de instituições acadêmicas, com US$ 3,18 bilhões (R$ 18 bilhões) destinados à P&D.
- Universidade da Califórnia, São Francisco – US$ 1,71 bilhão
- Universidade de Michigan – US$ 1,64 bilhão
- Universidade da Pensilvânia – US$ 1,63 bilhão
- Universidade de Washington – US$ 1,49 bilhão.
Completando os dez primeiros postos de maiores investidores:
- Universidade da Califórnia, Los Angeles – US$ 1,45 bilhão
- Universidade da Califórnia, San Diego – US$ 1,43 bilhão
- Universidade de Wisconsin – US$ 1,38 bilhão
- Universidade de Stanford – US$ 1,27 bilhão
- Universidade de Harvard – US$ 1,25 bilhão
Encabeçando as classificações de 11 a 25, confira a lista:
- Duke University – US$ 1,24 bilhão
- Universidade Estadual de Ohio – US$ 1,24 bilhão
- Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill – US$ 1,21 bilhão
- Universidade de Cornell – US$ 1,18 bilhão
- Universidade de Yale – US$ 1,17 bilhão
- Texas A & M University – US$ 1,15 bilhão
- Universidade de Maryland – US$ 1,14 bilhão
- Universidade de Pittsburgh – US$ 1,14 bilhão
- U. Texas M. D. Anderson Cancer Center – US$ 1,12 bilhão
- Georgia Tech University – US$ 1,11 bilhão
- Universidade de Columbia – US$ 1,10 bilhão
- Universidade de Minnesota – US$ 1,07 bilhão
- Universidade de Nova York – US$ 1,06 bilhão
- Universidade Vanderbilt – US$ 1,02 bilhão
- Universidade de Washington, St. Louis – US$ 989 milhões
Entre os principais campos acadêmicos que recebem fundos de P&D:
- As Ciências da Saúde encabeçaram a lista com um total de US$ 29,88 bilhões.
- Elas foram seguidas por Ciências Biológicas e Biomédicas com US$ 16,56 bilhões.
- A engenharia (e todos os seus subcampos) ficou em terceiro com US$ 14,29 bilhões.
- Completando os cinco principais campos de pesquisa estavam as Ciências Agrícolas com US$ 3,55 bilhões e Geociências, Ciências Atmosféricas e Ciências Oceânicas com US$ 3,30 bilhões.
- Outros campos com gastos em P&D acima de US$ 1 bilhão no ano fiscal de 2020 foram Ciências da Computação e Informação com US$ 2,95 bilhões, Física (US$ 2,46 bilhões), Química (US$ 2 bilhões), Educação (US$ 1,62 bilhão) e Psicologia (US$ 1,33 bilhão).