Há anos, o mundo clama por processos produtivos com cada vez menos impactos ao meio ambiente. É o caso do modelo de economia circular, um sistema econômico que visa eliminar o desperdício na cadeia de valor de um produto, reaproveitar todos os insumos envolvidos na produção e potencializar ganhos econômicos, sociais, de fabricação e de uso.
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Esse novo ciclo contrasta com o modelo econômico linear tradicional, baseado principalmente no conceito “use e jogue fora”, que acaba exigindo grandes quantidades de materiais, de energia e de capital financeiro. Portanto, evoluir cadeias produtivas para um modelo circular de reaproveitamento de resíduos é uma necessidade urgente em todo o mundo. As grandes empresas precisam iniciar essa jornada, visto que alcançar uma economia totalmente circular vai permitir aos mais diversos setores a maximização de valor em toda a cadeia. Não obstante, podemos começar a produzir mais com menos, reduzindo custos de matéria-prima, energia e até mesmo serviços.
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O Grupo Guararapes já deu os primeiros passos nesse sentido: ao comprar um jeans na Riachuelo, você está adquirindo um produto que utilizou em sua produção 90% menos água que a média da indústria têxtil. Mas o mundo carece de mais atividades com essa perspectiva, e o nosso impulso em atingir novas metas sempre foi forte e motivado pelas constantes mudanças sociais.
Acima de tudo, compreendemos que o mundo necessita de um modelo econômico sustentável, que garanta a manutenção de investimentos e transformação social. É para esse caminho que estamos inovando.
Flávio Rocha é presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes.
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