A estimativa anterior era de 4,7 %. A meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional para o ano que vem é de 3,25% , com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
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O Ipea alertou que, por um lado, a deflação apresentada para os preços administrados em 2022 deve ser revertida ao longo de 2023. “Além dos reajustes contratuais das distribuidoras de energia e das operadoras de planos de saúde, a recomposição mais acentuada das tarifas de transporte público deve exercer pressão sobre este grupo de preços no próximo ano”, disse o Ipea em nota.
A perspectiva de queda dos preços das commodities no mercado internacional em 2023 e a normalização das cadeias produtivas, afetadas durante o auge da pandemia de Covid-19, devem impedir, por outro lado, pressões adicionais sobre os preços dos bens industriais e dos alimentos, contribuindo para conter a inflação no ano.
“A projeção de uma safra recorde de grãos e a baixa probabilidade de eventos climáticos adversos ajudam a compor um cenário de alta menos intensa dos alimentos em 2023”, destacou o Ipea.