Presentes de Natal 2022: perfumes mais caros e videogames mais baratos

Os principais presentes de Natal apresentaram reajustes menores em 2022 do que no ano passado. A inflação acumulada em 12 meses (até outubro) para os presentes mais procurados pelos brasileiros foi de 0,66%, em média.

Para efeito comparativo, a inflação oficial do Brasil – mensurada pelo índice de preços IPCA – no mesmo período era de 6,47%. Em novembro, caiu para 5,90%.

O levantamento foi realizado pela empresa de comparação de produtos HelloSafe Brasil, que entrevistou 2.650 pessoas e utilizou os dados de inflação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa) para sua pesquisa.

O presente de Natal que teve o maior aumento em 12 meses foi o perfume, cujo reajuste ficou em linha com a variação da inflação. A alta foi de 5,71%. Na sequência aparecem livros e roupas, com altas de 2,84% e 1,37%, respectivamente.

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A pesquisa mostra que alguns presentes ficaram mais baratos neste período de um ano. A televisão foi o produto que apresentou maior recuo no preço, de 2,14%. Videogames (console) aparecem na sequência, com queda de 1,75%.

No ano passado, a média de aumento nos preços dos presentes de Natal tinha sido de 1,06%. Com brinquedos e televisores entre as maiores altas (+2,2%) e videogames (console) nas maiores quedas (–0,65%).

Mimos para poucos

Os presentes de Natal podem não ter encarecido tanto, mas outras contas encareceram e o cofrinho natalino está mais vazio neste ano. Segundo o levantamento da HelloSafe, 86,8% dos brasileiros têm intenção de comprar presentes para as festas de final de ano, porém, a maioria pretende gastar menos (51,4%) e restringir os mimos aos familiares próximos (66,2%).

Os gastos previstos para 37,4% dos entrevistados estão entre R$ 100 e R$ 250,00. Valores entre R$ 250 e R$ 500 foram planejados por 28,2% dos respondentes. Somente 9,4% das pessoas cogitam compras acima de R$ 500, enquanto os 24,8% restantes não querem passar dos R$ 100.

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Em comparação com o ano passado, esses valores são maiores do que os de 2021 para 31,1% dos respondentes. Para 17,4% deles trata-se da mesma quantia. No entanto, predominantemente (51,4%) o gasto é menor do que no ano anterior.

Os familiares próximos devem ser os mais beneficiados, com intenção de compra por 66,2% dos entrevistados. Cônjuges também são priorizados (60,2%) na lista de presentes. Já amigos (19,42%) e familiares distantes (8,2%) vão ficar de fora na maioria das listas de 2022.

Veja a variação nos preços dos presentes de Natal mais procurados: