Espera-se que o executivo de 30 anos seja indiciado em 3 de janeiro, perante o juiz distrital dos EUA Lewis Kaplan no tribunal federal de Manhattan, mostraram os registros do tribunal nesta quarta-feira (28).
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Os promotores acusaram Bankman-Fried de se envolver em uma “fraude de proporções épicas”, usando depósitos de clientes para apoiar sua empresa de fundos de hedge Alameda Research, comprar imóveis e fazer contribuições políticas.
Bankman-Fried é alvo de duas acusações de fraude eletrônica e seis acusações de conspiração, incluindo lavagem de dinheiro e de cometer violações de financiamento de campanha eleitoral. Se condenado, ele pode passar décadas na prisão.
Antes de sua prisão em 12 de dezembro, Bankman-Fried reconheceu falhas de gerenciamento de risco na FTX, mas disse que não acredita ser responsável criminalmente.
Um advogado de Bankman-Fried não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
Bankman-Fried foi libertado em 22 de dezembro sob fiança de US$ 250 milhões (R$ 1,32 bilhão) e obrigado a ficar com seus pais em Palo Alto, Califórnia, onde lecionam na Stanford Law School. Ele está sujeito a monitoramento eletrônico.
A FTX entrou com pedido de proteção contra falência em 11 de novembro. Seu novo presidente-executivo, John Ray, disse ao Congresso que a corretora perdeu US$ 8 bilhões (R$ 42 bilhões) em dinheiro de clientes enquanto era administrada por “indivíduos grosseiramente inexperientes e não sofisticados”.