“Hoje a Arezzo&Co tem 33% de market share no mercado de calçados femininos e temos a ambição de atingir 50% dessa participação com aquisições de marcas complementares, como a Vicenza, que tragam muita qualidade para a casa”, diz Birman. “Sabemos que é um sonho pretensioso, mas por que não?”
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
“Meu pai sempre teve um diferencial muito grande em produzir sapatos que aliam a técnica com a criatividade. Eu entrei na companhia com 17 anos e desde lá começamos a desenvolver uma marca e ter os nossos sapatos do lado da Schutz na prateleira”, conta Rafaela Vicenza, CEO da nova integrante do grupo Arezzo&Co.
Ainda pouco conhecida em São Paulo e no Rio de Janeiro, a marca de 30 anos de mercado cresceu com vendas em lojas de multimarcas e teve grande destaque com as exportações, que cresceu de forma consistente mesmo durante a pandemia.
“Nós queremos continuar entregando qualidade e autenticidade para as nossas consumidoras e acreditamos que a Arezzo vai nos dar muita força para isso”, diz Vicenza. “Em pouco tempo de parceria, já conseguimos construir uma coleção equilibrada em questão de preços e produtos e temos certeza que os nossos impasses de produção vão ser resolvidos dentro da casa, o que é animador.”
Birman complementa que o papel da Arezzo na aquisição é prestar serviço para a Vicenza conseguir passar com o caminhão e conquistar ainda mais espaço. “Não temos dúvida que a empresa vai dobrar de tamanho em pouco tempo”, conta o CEO da Arezzo&Co.
Do outro lado da moeda, a Vicenza deve ajudar a Arezzo a ocupar territórios que a marca ainda não está presente internacionalmente.
Para manter a tradição da companhia, a expectativa dos executivos não é abrir franquias da nova integrante e sim apostar nas flagships, ainda no primeiro semestre de 2023.