GM tem lucro maior no trimestre e espera resultado melhor em 2023

31 de janeiro de 2023

GM pretende lançar carro autônomo nos próximos anos

Rebecca Cook / Reuters

Logo da GM na fachada da sede da General Motors em Detroit, Michigan

A General Motors teve lucro líquido trimestral mais alto para o quarto trimestre e previu ganhos mais fortes do que o esperado em 2023, o que fazia suas ações subirem mais de 5% nas negociações de pré-mercado nesta terça-feira.

A montadora espera que suas principais operações automotivas tenham um desempenho consistentemente forte em 2023, com lucro líquido anual atribuível aos acionistas de US$ 8,7 bilhões a US$ 10,1 bilhões, lucro operacional ajustado de US$ 10,5 bilhões a US$ 12,5 bilhões e lucro diluído e ajustado por ação de US$ 6 a US$ 7. Analistas esperavam US$ 5,73 por ação, de acordo com dados da Refinitiv.

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No ano inteiro, o lucro da GM caiu de US$ 10 bilhões para US$ 9,9 bilhões em 2022. O lucro antes de juros e impostos (Ebit) foi recorde, de US$ 14,5 bilhões, ligeiramente acima dos US$ 14,3 bilhões do ano anterior.

A empresa espera um fluxo de caixa automotivo livre ajustado de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões em 2023, com caixa automotivo líquido de atividades operacionais de US$ 16 bilhões a US$ 20 bilhões.

No quarto trimestre, a GM teve lucro de US$ 2 bilhões, acima dos US$ 1,7 bilhão do ano anterior. O Ebit foi de US$ 3,8 bilhões, avançando sobre os US$ 2,8 bilhões do ano anterior, já que os preços mais altos dos veículos e o aumento do volume de vendas na América do Norte mais do que compensaram custos mais altos.

O preço médio de venda de veículos da GM na América do Norte atingiu um recorde de US$ 51 mil em 2022, já que a empresa se concentrou na produção em veículos mais caros e com margens mais altas.

O lucro ajustado diluído por ação de US$ 2,12 no trimestre ficou acima do US$ 1,99 do mesmo período do ano anterior e mais alto que o US$ 1,69 esperado pelo mercado.

A GM vai investir entre US$ 11 bilhões e US$ 13 bilhões este ano ante US$ 9 bilhões em 2022.

A empresa espera que a receita com veículos elétricos chegue a US$ 50 bilhões em 2025 – cerca de 22% do faturamento total – com margens antes dos impostos de um dígito baixo a médio.