Após cair nos dois últimos pregões, o Ibovespa busca uma recuperação na sessão de hoje (4). O principal índice da Bolsa brasileira iniciou os negócios em alta de 0,33%, aos 104.511 pontos, por volta das 10h20 (horário de Brasília), em linha com o desempenho de seus pares globais.
Os mercados aguardam a ata da última reunião do Fomc, o comitê de política monetária dos Estados Unidos. O Federal Reserve encerrou 2022 com uma promessa firme de que os juros continuarão subindo este ano, mas a um ritmo mais lento e talvez apenas por mais 0,75 ponto percentual.
O documento pode fornecer mais informações sobre como a fase final do atual ciclo de aperto monetário se desenvolverá e o quanto as autoridades do Fed estão começando a avaliar os riscos para o crescimento econômico diante de sua principal preocupação, a inflação alta.
Na zona do euro, a atividade empresarial contraiu menos do que inicialmente se pensava no final do ano passado, uma vez que as pressões sobre os preços diminuíram, de acordo com uma pesquisa que sugeriu que a recessão do bloco pode não ser tão profunda quanto se esperava.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto final da S&P Global para a zona do euro, visto como um bom indicador de saúde econômica, subiu para 49,3 em dezembro de 47,8 em novembro, acima da preliminar de 48,8.
O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com alta de 0,13%, enquanto o índice de Xangai subiu 0,22%. O índice Hang Seng de Hong Kong terminou com avanço de 3,22%.
Por aqui, os preços ao produtor no Brasil recuaram 0,54% em novembro, quarta taxa negativa seguida, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
A deflação de novembro, entretanto, foi mais fraca do que aquela vista em outubro, quando os preços na indústria tiveram queda de 0,86%. Com isso o índice passa a acumular em 12 meses alta de 4,39%.
O levantamento da S&P Global mostrou que o índice PMI de Serviços caiu a 51,0 em dezembro, de 51,6 em novembro, mas ainda acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, com algumas empresas indicando parcerias bem sucedidas, conquista de novos clientes e resiliência da demanda.
O dólar oscilava entre leves altas e baixas frente ao real na sessão de hoje, com investidores ajustando posições após disparada recente da divisa norte-americana para um pico em cinco meses, diante de temores sobre a agenda econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por volta das 10h20 (horário de Brasília), a moeda norte-americana tinha queda de 0,20%, a R$ 5,4411. (Com Reuters)