O evento, que ocorre anualmente, reúne cerca de 2,5 mil autoridades de todo o mundo e tem como objetivo discutir ideias e práticas em conjunto para enfrentar os desafios de 2023 e do futuro.
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“A Me Poupe! prática vários dos objetivos de sustentabilidade da ONU, como a equidade de gênero, a diminuição da disparidade socioeconômica, a busca pela redução da violência doméstica, entre outros”, diz Arcuri. “É muito importante para nós como empresa ter esse trabalho reconhecido e poder representar o Brasil no evento.”
A CEO da Me Poupe! já compareceu ao evento como criadora de conteúdo, em 2020, mas afirma que desta vez o foco é diferente. “Esse ano a ideia é realmente participar dos painéis e levar dados concretos do impacto social da Me Poupe! na vida das pessoas”, diz Arcuri.
“Nós somos a única empresa de educação financeira do país que sabe o impacto que temos na vida dos nossos alunos. Nós sabemos como eles chegam, como saem e o caminho que estamos seguindo com a tecnologia é justamente para melhorar esse caminho social”, complementa a CEO.
Arcuri diz esperar que sua participação sirva de exemplo para inspirar outros empreendedores sociais que têm modelos de negócio semelhantes ao da Me Poupe!. “Quero mostrar que é possível fazer um negócio de impacto social, massificado, abrangente e ainda ter um modelo lucrativo. Esse vai ser o meu papel dentro do fórum”, conta Arcuri.
Do outro lado da moeda, o evento também é uma oportunidade para a empresária se conectar com muitas lideranças globais que vivem em um universo semelhante de inovação e tecnologia. “É como avançar três anos de conexões em uma semana”, diz.
Momento econômico
Na visão da executiva, a narrativa ESG foi deixada de lado nos últimos quatro anos e agora o Brasil volta para a nova edição do fórum sendo visto com muito mais respeito pelas autoridades dos países desenvolvidos.
Ela diz acreditar que estamos muito próximos de um momento em que a população em geral, as pessoas que desmatam por dinheiro e até mesmo as comunidades que vivem na Amazônia, vão perceber que é muito mais rentável manter a floresta de pé e não deitada. “Os créditos de carbono estão aí para provar que pode ser viável receber um dinheiro legal para manter a floresta, em vez de derrubar a madeira que temos para vender”, complementa.