Petrobras conclui venda do Campo de Albacora Leste para a Prio; veja os destaques do Radar

27 de janeiro de 2023

No Forbes Radar de hoje (27), a Petrobras informou que finalizou a venda da totalidade de sua participação no campo de produção de Albacora Leste, localizado na Bacia de Campos, para a Prio.

A Cielo teve forte alta no lucro do quarto trimestre, refletindo crescimento do volume capturado nos pagamentos com cartões, recuperação do yield de receita e controle de gastos.

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Petrobras (PETR3/PETR4)

A Petrobras informou que finalizou a venda da totalidade de sua participação no campo de produção de Albacora Leste, localizado na Bacia de Campos, para a empresa Petro Rio Jaguar Petróleo, subsidiária da PetroRio.

De acordo com a empresa, a operação foi concluída com o pagamento à vista de US$ 1,6 bilhão (R$ 8,4 bilhões) para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato. O valor recebido no dia se soma ao montante de US$ 292,7 milhões pagos à Petrobras na ocasião da assinatura do contrato de venda.

Além disso, a empresa também registrou reservas provadas de 10,5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) no fim de 2022, segundo critérios da US Securities and Exchange Commission (SEC), alta de 6,1% ante o ano passado, informou a empresa em fato relevante.

No ano passado, a empresa realizou a maior adição de reservas de sua história pelo segundo ano consecutivo, com 2 bilhões de boe, disse a companhia, pontuando que fatores como produção e venda de ativos impediram um aumento ainda maior das reservas totais.

EDP Brasil (ENBR3)

A EDP Brasil, da portuguesa EDP, fará uma baixa contábil de R$ 1,2 bilhão relacionada à sua usina termelétrica de Pecém. O movimento acontece após uma reavaliação do ativo diante do cancelamento de leilão de reserva de capacidade previsto para 2022, no qual a companhia planejava renovar contratos do empreendimento.

“Diante do cancelamento do leilão e, consequentemente, da perda da janela mais adequada para a renovação dos contratos de Pecém, a companhia reconheceu, neste momento, a imparidade”, disse a EDP, em comunicado ao mercado.

“Apesar deste fato, a EDP ressalta que não haverá impactos em sua geração de caixa prevista até julho de 2027, no pagamento das dívidas ou obrigações financeiras, no atendimento da política de dividendos.”

Cielo (CIEL3)

A Cielo teve forte alta no lucro do quarto trimestre, refletindo crescimento do volume capturado nos pagamentos com
cartões, recuperação do yield de receita e controle de gastos.

A maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do país anunciou que seu lucro recorrente de outubro a dezembro somou R$ 490 milhões, alta de 63,3% ante mesma etapa de 2021.

O resultado operacional recorrente da Cielo medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente atingiu R$ 1,1 bilhão de julho a setembro, 40% a mais do que um ano antes. A previsão de analistas era de R$ 1,19 bilhão.

Os números mostram como, após quase uma década perdendo mercado para um número crescente de rivais no mercado de adquirência, a companhia tem se valido nos últimos trimestres da força de seus controladores, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), com oferta mais competitiva de produtos financeiros a pequenos e médios lojistas.

Energisa (ENGI11)

A Energisa informou que o Operador Nacional do Sistema (ONS), emitiu o Termo de Liberação da função de transmissão 3 da Energisa Tocantins Transmissora de Energia. De acordo com a empresa, isso significa que foi liberada a operação da linha de transmissão 230kV Dianópolis II – Barreiras II, subestação Barreiras II e subestação Dianópolis II, no estado do Tocantins.

Gafisa (GFSA3)

A Gafisa comunicou ao mercado que recebeu o comunicado sobre o aumento de participação da Esh Capital na companhia, por meio da compra de 570 mil ações, totalizando agora 15,7% do capital social da empresa.

Com o aumento de participação, a Esh pede a convocação de assembleia geral extraordinária com o objetivo de deliberar acerca da suspensão do exercício dos direitos políticos de acionistas.

(Com Reuters)