Na sequência, uma onda de compras emergenciais de títulos conteve o movimento.
A especulação crescente de que a política de controle da curva de rendimentos do Banco do Japão poderá ser revisada, ou mesmo abandonada, já na próxima semana, fez com que os investidores buscassem saídas.
O estresse ficou evidente em toda a curva de rendimentos, forçando o Banco do Japão a anunciar duas rodadas separadas de compras de emergência no valor de cerca de 1,8 trilhão de ienes (US$ 13,9 bilhões) combinadas. O banco central já detém de 80% a 90% de algumas linhas de títulos.
A ação ajudou a restaurar a normalidade, e o rendimento de 10 anos diminuiu gradualmente, chegando a 0,5%.
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Mais tarde, o BC japonês disse que realizará compras adicionais de títulos na segunda-feira.
O Banco do Japão é um caso atípico de apego aos estímulos monetários, enquanto a maioria dos bancos centrais em todo o mundo está mergulhada em campanhas de altas de juros. Mas sinais de uma inflação mais rígida e um possível aumento nos salários estagnados do Japão encorajaram alguns investidores.
A maioria dos analistas domésticos, no entanto, acredita que nenhuma grande mudança ocorrerá até que Haruhiko Kuroda, atual presidente do banco central e autor da política de superestímulo do Japão, aposente-se no final de março.