A pesquisa apontou que 50% dos entrevistados dizem ter gastado mais energia elétrica no último ano e mais de um terço deles acreditam que estão em situação de pobreza energética, o que significa dedicar pelo menos 10% da renda para o consumo de eletricidade e/ou gás natural.
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No ranking, a China lidera com 77,6 pontos, seguida pela Malásia, com 70,6; Hong Kong, com 69,2; Canadá, com 66,2; Brasil e Austrália, empatados com 65,5 pontos.
No Brasil, a geração Z tem o maior ECCI dentre os consumidores do país, enquanto os boomers são os menos confiantes.
Pensando em energias renováveis, mais de dois terços dos brasileiros dizem estar interessados em assuntos como geração doméstica e novos produtos e serviços voltados ao setor. Dentro desse nicho, 47% dizem que aceitariam pagar mais por produtos sustentáveis, uma queda de 6% em relação ao visto no ano anterior.
Energia no mundo
Não são só os brasileiros que têm problemas com a conta de energia. De acordo com o levantamento da EY, em todo o mundo, apenas 15% dos consumidores estão satisfeitos com o preço da energia e a sua acessibilidade.
Entre eles, apenas 22% responsabilizam as tensões geopolíticas pelo aumento dos preços, enquanto para 35% dos participantes, o motivo está nas fornecedoras de energia, que elevaram os preços para obter receitas maiores.
O estudo contou com amostra diversificada em termos de idade e renda, com 18 anos no mínimo e com 75% dos respondentes constando como os pagadores ou titulares da conta de energia.