Às 10:03 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,56%, a R$ 5,1653 na venda.
Na B3, às 10:03 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,46%, a R$ 5,1690.
No exterior, o foco recai às 10h30 (de Brasília) sobre dados do índice de inflação norte-americano PCE, que deve oferecer novas pistas sobre a trajetória de aperto monetário do Federal Reserve.
“O PCE é essencial para a gente ver como será esse cenário de inflação lá fora, vai direcionar a expectativa sobre se o Fed será mais forte ou mais fraco na elevação dos juros”, disse à Reuters Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital.
“A gente teve essa semana a divulgação da ata do Fed, e diferente do que a gente vinha esperando nas últimas semanas, eles imprimiram um discurso mais duro, de que a inflação está longe de ser controlada e estão dispostos a deixar a economia mais pressionada para controlar a inflação”, completou ele.
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Enquanto isso, no Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) –uma prévia do IPCA, referência para o regime de metas de inflação– subiu 0,76% em fevereiro, acelerando após alta de 0,55% em janeiro. O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de alta de 0,72%.
Segundo Lara Rates, chefe de câmbio da One Investimentos, o resultado acima do esperado colaborava para o viés positivo do dólar frente ao real neste pregão. A leitura do IPCA-15 veio em meio a preocupações do mercado financeiro com possível desancoragem das expectativas de inflação após recentes ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à conduta da política monetária pelo Banco Central.
Na véspera, a moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a R$ 5,1363, em baixa de 0,67%.