Às 9:06 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,37%, a R$ 5,0574 na venda.
Na bolsa de valores B3, às 9:06 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,39%, a R$ 5,0805.
A moeda norte-americana spot fechou a última sessão em queda de 0,75%, a R$ 5,0761 na venda. Em janeiro, o dólar caiu 3,82%, após dois meses seguidos de alta.
O Banco Central fará neste pregão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de março de 2023.
Dólar e a Super-Quarta
O Federal Reserve deve anunciar, às 16h (de Brasília), um aumento de 0,25 ponto percentual nos juros, o que representaria nova desaceleração no ritmo de seu aperto monetário.
Segundo operadores, a divulgação de dados de emprego norte-americanos nesta manhã, incluindo o relatório de criação de vagas no setor privado da ADP, também pode trazer instabilidade ao pregão.
No Brasil, o Banco Central deve manter a taxa Selic em 13,75% ao ano ao fim de seu encontro de política monetária, após o fechamento dos mercados, com investidores atentos ao tom do comunicado da autarquia.
“Não apenas as efetivas decisões, mas as atas depois divulgadas, terão impacto forte sobre as perspectivas no diferencial de juros (entre Brasil e Estados Unidos), e, por consequência, no fluxo e na precificação de nossos ativos”, avaliou Bergallo.
Foi justamente esse diferencial de juros um dos fatores que levou o dólar a cair 3,82% frente ao real no acumulado de janeiro, após dois meses seguidos de alta, embora investidores também citem a reabertura da China e acenos da equipe econômica do governo à responsabilidade fiscal como um suporte adicional para o real.
“Vivemos um bom momento para nossos ativos. Eu vejo um dólar abaixo de R$ 5,00 em breve, em condições normais de temperatura e pressão”, disse Bergallo, da FB.
Nesta sessão, investidores também ficam atentos às eleições para presidentes da Câmara –em que Arthur Lira (PP-AL) deverá ser reeleito– e do Senado –com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como favorito, embora a vantagem pareça ter diminuído em relação ao principal adversário, o ex-ministro bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN).