Segundo os documentos obtidos pelo Journal, a linha Ivy Park faturou cerca de US$ 40 milhões (R$ 208,6 milhões) em 2022, abaixo dos US$ 93 milhões (R$ 485 milhões) de 2021; a empresa havia projetado que a linha faturaria US$ 250 milhões (R$ 1,30 bilhão) em 2022.
Em 2023, a Adidas projeta que a linha fará US$ 63 milhões (R$ 328,6 milhões) em vendas, em comparação com uma projeção anterior de US$ 335 milhões (R$ 1,75 bilhão). A Adidas pode perder US$ 10 milhões (R$ 52 milhões) com a parceria em 2022.
O contrato entre Ivy Park e Adidas está previsto para terminar depois de 2023, e os executivos da Adidas discutiram se vão renovar a linha ou encerrar o negócio, disseram fontes ao jornal.
A Adidas esperava repetir o sucesso que teve com a marca Yeezy, de Kanye West (que terminou no ano passado). No entanto, Adidas e a equipe de Beyoncé discordaram sobre como comercializar a marca, e Beyoncé não apareceu com tanta frequência quanto West usando ela própria a linha de produtos em fotos de paparazzi, embora tenha aparecido em anúncios, disseram fontes ao Journal.
Beyoncé ainda deve ganhar US$ 20 milhões (R$ 105 milhões) em compensação da marca de roupas esportivas, como aconteceu nos anos anteriores.
Uma nova coleção de Ivy Park, Park Trail, será lançada hoje (9).
Beyoncé lançou Ivy Park pela primeira vez como uma coleção de roupas com a Topshop, em 2016. Dois anos depois, ela comprou a propriedade total da marca. Em 2019 aconteceu a primeira colaboração com a Adidas.
Embora não tenha alcançado a mesma obsessão generalizada que Yeezy, a Ivy Park ainda causou um impacto cultural. Em 2020, a rede de fast food Popeyes lançou uma linha de mercadorias que foi claramente modelada após um lançamento da marca.
Os ingressos para sua turnê mundial do Renaissance foram colocados à venda esta semana, e todos os olhos estão voltados para a Ticketmaster, que estragou a venda de ingressos para a turnê de Taylor Swift em novembro.
US$ 450 milhões: é o valor estimado pela Forbes em junho de 2022 para a fortuna de Beyoncé.