Em dezembro o setor de serviços brasileiro registrou alta de 3,1% na comparação com o mês anterior, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Com isso, o setor de serviços fechou 2022 com alta acumulada de 8,3% e passou a ficar 14,4% acima do nível de fevereiro de 2020, pré-pandemia, e alcançou patamar recorde na série histórica, iniciada em 2011. Em 2021 o setor apresentou expansão de 10,9%.
Na comparação com dezembro do ano anterior, houve expansão de 6,0%, enquanto economistas esperavam alta de 3,9%.
Os serviços apresentaram fôlego no ano passado com a reabertura da economia após a pandemia de Covid-19, mas esse impulso tende a se esgotar.
O IBGE destacou em dezembro o desempenho do setor de transportes, com alta de 2,5% sobre o mês anterior. Também contribuiu para o resultado a alta de 10,3% do segmento de outros serviços (10,3%).
O ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio também foi destaque em todo o ano de 2022, com avanço acumulado no volume de serviços de 13,3%, exercendo a principal influência.
“O setor de transportes cresce desde 2020, mas com dinâmica diferente: inicialmente, por causa da área de logística, com alta nos serviços de entrega, em substituição às compras presenciais”, explicou o analista da pesquisa, Luiz Almeida.
Serviços profissionais, administrativos e complementares foi o segundo setor com maior impacto no resultado de 2022, ao registrar expansão de 7,7%.
O índice de atividades turísticas, por sua vez, cresceu 4,1% em dezembro e apresentou alta de 29,9% no acumulado do ano de 2022. O setor está 1,5% acima do patamar pré-pandemia e 5,5% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.