Arezzo tem forte início de 2023 e prevê crescer em torno de 17% ao longo do ano

10 de março de 2023
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A Arezzo&Co também tem como marcas Anacapri, Schutz e Vans

Os primeiros números da marca de calçados femininos Arezzo neste ano vieram fortes, e a base para seu crescimento em 2023 é de ao redor de 17%, disse o presidente da Arezzo&Co, Alexandre Birman, em conferência com analistas nesta sexta-feira (10).

A Arezzo&Co, que também opera outras marcas, como Anacapri, Schutz e Vans, tem na Arezzo uma de suas principais geradoras de receita.

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“Nossa premissa está muito bem amparada de manter um crescimento em torno de 17% para a marca Arezzo ao longo do ano de 2023”, disse Birman, observando que esse foi o aumento de faturamento obtido no segundo semestre de 2022 ante o mesmo período de 2021.

Nas vendas diretas ao consumidor (o canal “sell-out”), a Arezzo exibiu crescimento de 11% em 2023 até então frente a igual período do ano passado, segundo a companhia. “Os primeiros dados de 2023 nos trazem um início, mesmo tendo efeito do Carnaval em fevereiro, fortíssimo”, acrescentou o executivo.

A Arezzo&Co divulgou na véspera uma queda de cerca de 7% no lucro líquido ajustado do quarto trimestre ante um ano antes. As ações da companhia cediam 11,11%, a R$ 69,07, na bolsa nesta sexta-feira (10), enquanto o Ibovespa cedia 0,74%.

“As expectativas para a Arezzo&Co são legitimamente altas, dados muitos trimestres consecutivos de desempenho estelar”, afirmaram analistas do Bradesco BBI.

Birman ainda projetou uma menor contração de margem Ebitda da empresa no primeiro trimestre de 2023. Segundo ele, a partir do segundo e terceiro trimestres, a Arezzo&Co deve ver um ganho de margem, fazendo com que, no consolidado do ano, o indicador fique próximo à estabilidade na comparação com 2022.

Birman disse que a Arezzo&Co, que vem nos últimos anos com um forte histórico de aquisições, mira agora o que classifica como “marcas emergentes”, em especial na Europa, tendo a recente compra da grife italiana Paris Texas, na semana passada, como um primeiro movimento de “menor risco” nesse sentido.

Apesar disso, o presidente da companhia reiterou que a Arezzo&Co mantém “a diligência” de aumentar suas marcas no Brasil.