Após encerrar um ciclo de três quedas ao fechar com alta de 0,74% na véspera, o Ibovespa voltou ao patamar negativo na abertura de hoje (17). O índice de ações saiu dos leilões iniciais com recuo de 0,85%, a 102.542 pontos.
Na semana, a alta de ontem praticamente zerou as perdas do índice (–0,16%). No mês, o Ibovespa perde 1,40% e no ano a desvalorização é de 5,7%.
Também ontem, um grupo formado por onze bancos dos EUA comunicou um aporte de US$ 30 bilhões no First Republic Bank visando socorrer a instituição. Nesta semana, o banco perdeu o seu grau de investimento com a S&P rebaixando sua avaliação de A- para BB+ devido ao risco elevado de saques.
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Diversos clientes estão retirando seu dinheiro de bancos menores para transferir para grandes bancos em meio à crise no setor. Entre os grandes bancos que participaram do aporte estão JPMorgan, Citigroup, Bank of America e Wells Fargo.
Entre os indicadores econômicos, um dos destaques do dia é o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan. Isso porque, a leitura é que a confiança está se deteriorando em relação à economia do país. O Goldman Sachs, por exemplo, aumentou sua estimativa de probabilidade de recessão de 25% para 35%.
Por volta das 10h (horário de Brasília), os futuros de Nova York tinham desempenho negativo. O Dow Jones caía 0,84%, o S&P 500 perdia 0,74% e o Nasdaq recuava 0,25%. O dólar subia frente ao real no mesmo horário, 0,25%, avaliado em R$ 5,2524.
Por aqui, o Ibovespa acompanha a tendência das bolsas internacionais em meio à espera da divulgação do novo arcabouço fiscal pela equipe de Economia. A proposta do ministro Fernando Haddad já chegou às mãos do presidente Lula.
Na agenda do calendário de balanços, após o fechamento do mercado M. Dias Branco (MDIA3) divulga seus resultados corporativos.