O executivo anunciou na véspera que estuda juntamente com a norueguesa Equinor a instalação de um parque eólico em alto mar com capacidade de produção de energia equivalente à usina Itaipu.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
“As duas empresas (trabalham) portanto com a mesma estratégia: tirar o máximo rendimento do petróleo que temos disponível e que precisamos usar como humanidade ainda nesse período de transição, e começar a analisar e financiar projetos de energia renovável de grande porte, condizentes com os seus respectivos tamanhos”, afirmou, em um vídeo publicado nesta terça-feira (7).
“Vamos seguir em frente com mais parcerias com empresas congêneres no Brasil e no exterior. Tudo ao seu devido tempo.”
A parceria com a Equinor foi anunciada durante evento em Houston, nos Estados Unidos, na segunda-feira, onde a Petrobras e a Equinor informaram sobre a assinatura de uma carta de intenções para o desenvolvimento dos estudos em conjunto.
A produção de energia levaria de seis a dez anos para começar, segundo Prates. Estudos para o projeto já estão contemplados no plano de negócios da companhia, e não precisarão ser ampliados, disse ele na véspera. A Petrobras estudará a fabricação de equipamentos no Brasil, acrescentou.
Prates destacou no vídeo desta terça-feira (7) que os sete projetos em avaliação com a Equinor já têm estudos sobre conexão para escoamento da energia em terra. Eles estão entre 20 km e 40 km da costa brasileira, dependendo de cada um, e em profundidade de 15 m a 35 m de lâmina d’água.
São projetos que se estendem em toda a costa brasileira na Margem Equatorial, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e também na Margem Atlântica, Rio de Janeiro, Espírito Santo, litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Mais cedo nesta terça-feira (7), a Petrobras publicou comunicado ao mercado apontando que apenas terá estimativas oficiais de custo e retorno após a conclusão de análises técnicas a serem desenvolvidas por grupo interdisciplinar.
Tais projetos também deverão futuramente ser apreciados pelas instâncias de aprovação interna, de acordo com a governança da companhia, adicionou.