O governo indicou oito nomes para o colegiado, além de três candidatos suplementares. Do total, dois — incluindo o indicado para a presidência do conselho — foram considerados inelegíveis, quatro elegíveis, e os demais aguardam avaliações dos órgãos de controle da empresa.
Pietro Mendes, indicado para chairman, não passou na avaliação após o COPE (Comitê de Pessoas da Petrobras) considerar que o candidato só poderia assumir o cargo se renunciasse ao posto de atual secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, permanecendo como servidor licenciado, afastado ou cedido da reguladora ANP, segundo ata do colegiado, divulgada na noite de ontem (27).
Após análises concluídas, receberam o aval do conselho os indicados da União Suzana Ribeiro, Bruno Moretti e Victor Saback, segundo documentos publicados pela estatal.
O atual CEO e membro do colegiado, Jean Paul Prates, também já havia tido seu nome aprovado internamente pela empresa antes de tomar posse em janeiro e terá seu nome revalidado na assembleia.
A decisão sobre Mendes poderá sinalizar alguma dificuldade para o nome de Efrain Cruz ser aprovado, já que ele também integra o governo, sendo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia.
O oitavo nome, cujas análises internas ainda não foram concluídas, é de Eugênio Tiago Chagas Cordeiro e Teixeira.
Diante de eventuais impedimentos de alguns de seus indicados ao conselho por regras internas da companhia, a União apresentou também, de forma suplementar, para análises internas, três nomes que poderão ser acionados, são eles: Renato Campos Galuppo, Anelize Lenzi Ruas de Almeida e Evamar José dos Santos.
Do lado dos acionistas minoritários, a Petrobras recebeu as indicações dos já membros do colegiado José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino.
O executivo, no entanto, vem afirmando que aguarda a posse da nova diretoria e do novo conselho para começar a colocar em prática as novas diretrizes. Os novos diretores foram aprovados recentemente pelo conselho, e devem tomar posse amanhã (29).