Desde a última quarta-feira (1º), a empresa perdeu mais de R$ 10 bilhões em valor de mercado, com os especialistas se mostrando muito preocupados com os índices de sinistralidade da companhia. As tentativas da Hapvida de reverter a situação reajustando os preços falharam. O aumento das mensalidades não conseguiu compensar a alta nos custos por beneficiários.
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Sem ajustes por amortização de marcas e patentes e carteiras de clientes, bem como relacionados a incentivos de longo prazo a executivos, a empresa teve prejuízo de R$ 316,7 milhões, revertendo lucro de R$ 200,2 milhões um ano antes.
A companhia, que vem acumulando aquisições nos últimos anos, comprou a grande rival Intermédica no início de 2022 e está integrando suas operações desde então, com analistas de olho no impacto do negócio nas linhas de despesas.
Na conferência sobre o balanço, o CEO da companhia, Jorge Pinheiro, disse que foi um ano desafiador. “2022 foi um ano desafiador, em que tivemos uma sinistralidade controlada, mas acima das nossas expectativas”, diz.