O Credit Suisse, com 167 anos de existência, é o maior nome envolvido na turbulência do mercado desencadeada pelo colapso dos bancos norte-americanos Silicon Valley Bank e Signature Bank na semana passada, durante a qual o banco suíço perdeu um quarto de seu valor de mercado.
Para controlar a crise, o UBS está sendo pressionado pelas autoridades suíças a realizar uma aquisição de seu rival local. O plano pode fazer com que o governo suíço ofereça uma garantia contra os riscos envolvidos, enquanto os negócios suíços do Credit Suisse podem ser desmembrados.
O Financial Times citou pessoas familiarizadas com o assunto dizendo que os envolvidos estavam correndo para finalizar a transação antes de segunda-feira (20).
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
A negociação está em andamento, e não há garantia de que os termos não possam mudar ou mesmo que um acordo não seja alcançado, segundo o jornal norte-americano.
O preço das ações do Credit Suisse oscilou amplamente durante a semana, e o banco foi forçado a recorrer a US$ 54 bilhões em financiamento do banco central.
O clima na Suíça, há muito considerado um ícone da estabilidade bancária, era de melancolia enquanto os executivos lutavam com o futuro dos maiores credores do país.
“Bancos em estresse permanente” era a manchete da primeira página do jornal Neue Zuercher Zeitung no sábado.