A Comissão Europeia pediu na semana passada aos governos da UE que comecem gradativamente a apertar a política fiscal, uma vez que uma esperada recessão técnica não se materializou, o mercado de trabalho está muito forte e os custos dos empréstimos estão em alta acelerada conforme o Banco Central Europeu trabalha para reduzir a inflação elevada.
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“Concordamos que, ao longo de 2023 a 2024, políticas fiscais prudentes devem buscar garantir a sustentabilidade da dívida no médio prazo, ao mesmo tempo em que aumentam o crescimento potencial de maneira sustentável e abordam as transições verdes e digitais e os objetivos de resiliência por meio de investimentos e reformas”, afirmaram.
“À luz das perspectivas econômicas e em um contexto de inflação elevada e condições de financiamento mais apertadas, reiteramos que não se justifica um estímulo fiscal amplo à demanda agregada”, disseram.
Os ministros ressaltaram seu compromisso de coordenar melhor as políticas de apoio à economia contra os altos preços da energia, de modo a não colocar em desvantagem competitiva os países mais pobres, que não podem arcar com tantos subsídios à energia quanto os mais ricos.