Segundo comunicado à imprensa, a varejista começou as preparações para o evento ainda no ano passado, com a negociação com fornecedores e descontos com parceiros para abastecimento de produtos. A empresa também preparou o seu atendimento por meio da contratação de mil funcionários temporários.
“Foi a Páscoa mais desafiadora que já vivemos, mas nem por isso deixamos de acreditar. Tínhamos o desafio de mostrar para os clientes que nossas operações permanecem normais e conseguimos”, afirmou o CEO da Americanas, Leonardo Coelho.
No mês passado, a companhia entregou uma proposta de plano de recuperação que prevê um aporte de R$ 10 bilhões pelos acionistas bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além da venda de ativos e reestruturação dos passivos.
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Em meio a crise de pagamentos na varejista, alguns dos principais credores são grandes empresas produtoras de chocolates, como Nestlé (débito de R$ 259,4 milhões) e Mondelez, dona das marcas Lacta, Bis e Toblerone (débito de R$ 93 milhões).
A região que registrou mais vendas foi o Nordeste, com destaque para os estados de Pernambuco e Paraíba, mesmo com a tradicional parreira de ovos na estação de Botafogo do metrô do Rio de Janeiro.
Nas redes sociais, os perfis da Americanas registraram 100 milhões de impressões. A estratégia foi produzir conteúdo com os próprios colaboradores das lojas físicas, os chamados Gerentes Digitais. Como resultado, o engajamento atingiu 1,1 milhão, um crescimento de mais de 115%. “Alcançamos resultados históricos: um em cada 16 brasileiros comprou ovos na Americanas”, afirmou Coelho.