O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve em janeiro recuo de 0,04% na comparação com o mês anterior, segundo dado dessazonalizado do indicador que é um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB).
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Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 3,03%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a uma expansão de 3,00%, de acordo com números observados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve enfrentar no início de seu terceiro mandato uma economia em desaceleração que desde o final de 2022 já enfrentava os efeitos do forte aperto monetário promovido pelo Banco Central, o que foi motivo de fortes críticas do governo.
“Projetamos desaceleração da demanda doméstica e em componentes de oferta cíclicos, devido principalmente à esperada recessão global e aos efeitos da política monetária apertada do Banco Central”, avaliou em nota Gabriel Couto, economista do Santander Brasil
Dados do IBGE mostraram que o PIB brasileiro encolheu 0,2% no quarto trimestre e fechou 2022 em desaceleração frente ao ano anterior, com avanço de 2,9%.
Em janeiro, tanto a indústria quanto o setor de serviços registraram contração. A exceção foram as vendas no varejo, que tiveram alta recorde para o mês desde o início da série histórica, em 2000.
Na última reunião de política monetária, o BC manteve a taxa básica de juros em 13,75%, atraindo novas e fortes críticas do governo, e a expectativa é de manutenção da Selic no encontro de maio, mantendo uma política monetária contracionista.