Como os bancos centrais da Europa foram mais rápidos que seus principais pares para aumentar as taxas de juro, também se esperava que liderassem o processo de flexibilização. Embora isso ainda possa ser verdade, agora parece que acontecerá depois do que inicialmente previsto.
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O banco central da República Tcheca, apesar de ter se recusado a aumentar as taxas de juros desde o último mês de junho mesmo com cobranças para fazê-lo vindas de seu próprio departamento monetário e de analistas externos, tem apresentado mensagens mais austeras.
Seu correspondente húngaro, que alguns pensaram que começaria a flexibilizar em março, ao contrário, prometeu manter as taxas sem mudanças por um período prolongado para suprimir expectativas de inflação -o crescimento dos preços na Hungria pode ter caído em fevereiro, mas continua muito alto, em 25,4%.
O banco central da Polônia manteve as taxas estáveis nesta semana, e o presidente do órgão, Adam Glapinski, disse que ainda estava pronto para aumentá-las se necessário, embora as taxas não precisem subir mais se o desenvolvimento econômico seguir a perspectiva atual.