Os preços do petróleo saltaram mais de US$ 5 o barril nesta segunda-feira (3), depois que a Opep e seus aliados, incluindo a Rússia, anunciaram novos cortes na produção de cerca de 1,16 milhão de barris por dia (bpd), de maio até o resto do ano.
As promessas elevarão o volume total de cortes do grupo desde novembro para 3,66 milhões de bpd, segundo cálculos da Reuters, o equivalente a 3,7% da demanda global.
A Rystad Energy disse acreditar que os cortes aumentarão o aperto no mercado de petróleo e elevarão os preços acima de US$ 100 o barril pelo resto do ano, possivelmente levando o barril do petróleo Brent tão alto quanto US$ 110.
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O UBS também espera que o Brent chegue a US$ 100 até junho, enquanto o Goldman Sachs elevou sua previsão de dezembro em US$ 5, para US$ 95.
Um funcionário de uma refinaria sul-coreana disse que o corte era uma “má notícia” para os compradores de petróleo e que a Opep estava tentando “proteger seus lucros” contra as preocupações de uma desaceleração econômica global.
O corte na oferta aumentaria os preços da mesma forma que as economias enfraquecidas deprimem a demanda e os preços dos combustíveis, espremendo os lucros das refinarias, disseram o funcionário do refino sul-coreano e um operador chinês.
Ambos se recusaram a ser identificados, pois não estavam autorizados a falar com a mídia.