Às 10:14 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,08%, a R$ 5,0560 na venda.
Na B3, às 10:14 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,01%, a R$ 5,0585.
Os mercados financeiros globais “aguardam uma semana mais pesada de indicadores econômicos antes da reunião do Fomc (comitê de decisão de juros do Fed) na semana que vem”, disse a equipe da Guide Investimentos em nota a clientes.
O destaque da semana é a publicação dos dados do índice de preços norte-americano PCE, na sexta-feira, mas antes disso o mercado também fica atento à divulgação da leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do primeiro trimestre.
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Enquanto isso, no Brasil, a proposta de arcabouço fiscal enviada pelo Executivo ao Congresso na semana passada fica no radar, depois de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ter afirmado na sexta-feira que o Congresso poderá fazer mudanças, mas que a essência do projeto será mantida e isso não atrasará a tramitação.
“As expectativas em torno do arcabouço foram em grande parte atendidas, embora existam preocupações sobre a maneira de execução do texto, o que levou a uma oscilação momentânea nos ativos locais”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercado da Ebury.
Alguns investidores acreditam que o texto do arcabouço — embora demonstre esforço pela estabilização das contas públicas– abre espaço para impunidade do governo no caso de desobediência fiscal. Além disso, muitos acreditam que as metas da nova regra fiscal são ambiciosas demais.
Na última sessão, na quinta-feira, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0598 na venda, em baixa de 0,52%, mas acumulou forte alta na semana, abandonando patamares abaixo de R$ 5 atingidos recentemente.