A empresa tem uma dívida que gira em torno de R$ 401 milhões e 77% dela precisa ser paga em 12 meses. O valor emprestado já tem destino, mas não resolve os problemas da companhia, pois ainda restarão R$ 101 milhões para serem negociados.
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Os anos seguintes foram difíceis. A falta de dinheiro para produção e logística chegou a fazer os produtos faltarem nas prateleiras dos supermercados. Em 2015, pior momento da história da companhia, as dívidas da Bombril chegaram a quase R$ 900 milhões.
Dois anos depois, em 2017, a companhia realizou uma reestruturação completa, que trouxe frutos, fechando o ano com resultados financeiros positivos. Porém, o endividamento segue elevado.
A companhia encerrou 2022 com lucro líquido de R$ 22,5 milhões, queda em relação aos doze meses de 2021, quando a empresa lucrou R$ 66,9 milhões. A receita líquida da Bombril atingiu R$ 1,4 bilhão no ano passado.
Na visão de Ronnie Motta, presidente da Bombril, a empresa não poderia estar em melhores condições. “Estamos olhando com bastante critério nossas margens, melhorando nosso mix de venda, posicionando corretamente nosso produto na gôndola e negociando melhores condições com os fornecedores”, afirmou Motta em entrevista ao UOL.
Em comunicado enviado à Forbes Brasil na quinta-feira (27), a Bombril informa que:
– o resultado anual de 2022 trouxe resultados operacionais recordes, com faturamento superior a R$ 2,1 bilhões (+26,2% vs 2021), Ebitda inédito de R$ 190 milhões (+R$ 140 milhões vs. 2021) e uma reversão de Prejuízo Recorrente de (R$ 68,3 milhões) em 2021 para um Lucro Recorrente de R$ 27,5 milhões em 2022;