GAV Resorts projeta lançar R$ 6 bi até 2025 com conceito multipropriedade

14 de abril de 2023
Divulgação/GAV Resorts

GAV Resorts Salinas Premium

A GAV Resorts, empresa especializada em resorts de alto padrão voltada para o formato de multipropriedade, espera atingir um valor geral de vendas (VGV) de R$ 6 bilhões até 2025 com o lançamento de 15 novos empreendimentos.

Nascida fora do eixo Rio-São Paulo em 2014, a GAV foi criada pelo empreendedor tocantinense Manoel Pereira. Sua experiência em empreendimentos imobiliários o fez perceber que a multipropriedade, uma tendência crescente nos Estados Unidos e na Europa, era praticamente desconhecida aqui.

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Em pouco tempo de operação, o negócio de loteamento já havia virado secundário, perdendo lugar para a divisão de resorts. O primeiro nasceu na região Norte do país, no estado do Pará. Hoje, oito anos depois, a empresa conta com três hotéis em operação e outros sete lançados e em construção. A marca atingiu 100 mil frações imobiliárias.

O mercado é grande. Em um relatório divulgado pela consultoria Caio Calfat Real Estate Consulting ano passado, chamado de “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2022”, o mercado de multipropriedade cresceu 30% nos últimos 5 anos, atingindo um VGV de R$ 28 bilhões e quase 130 empreendimentos lançados, em construção ou já em operação.

Para atingir o VGV esperado, a empresa projeta investir R$ 3,5 bilhões até 2025. Cada cota comercializada pela GAV custa em torno de R$ 50 mil e dá direito ao consumidor de utilizar suas propriedades por duas semanas ao ano. As datas são definidas no momento da compra e de acordo com o calendário de uso dos outros cotistas.

Desta forma, os consumidores utilizam a sua fração como acharem melhor, podendo até sublocar o espaço. Toda a administração e manutenção dos empreendimentos é feita pelo grupo.

Só em 2023, os lançamentos previstos representam mais de 1,5 mil apartamentos, que correspondem a cerca de 40 mil frações imobiliárias e R$ 2,5 bilhões em VGV.

Para o CEO, a modalidade dá possibilidade para o público de classe média experimentar propriedades como as que o público de classe A frequenta. Além disso, ele planeja investir R$ 300 milhões para abrir parques temáticos próximos aos seus empreendimentos, em busca de um público ainda mais fiel.

“Com os parques temáticos próximos, nós conseguimos tornar os locais dos nossos empreendimentos ainda mais chamativos e tornar o nosso público mais cativo, virando um destino procurado não só pelos hotéis”, afirma Pereira.