O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% no mês passado, após avançar 0,4% em fevereiro, informou o Departamento do Trabalho hoje (12). Nos 12 meses até março, o índice avançou 5,0%, –resultado mais fraco desde maio de 2021. Em fevereiro a inflação havia subido 6,0% na base anual.
Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,2% do índice no mês e de 5,2% na comparação anual.
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Os preços da gasolina devem se recuperar nos próximos meses, depois que a Arábia Saudita e outros produtores de petróleo da Opep+ anunciaram neste mês novos cortes na produção.
Os dados da inflação vieram na esteira do relatório de emprego da última sexta-feira, que mostrou um ritmo sólido de criação de vagas de trabalho em março e queda da taxa de desemprego para 3,5%.
Os mercados financeiros estão inclinados para um aumento de mais 25 pontos-base nos juros na reunião de política monetária de 2 a 3 de maio, conforme a ferramenta FedWatch do CME Group.
No mês passado, o Fed elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, mas indicou que estava prestes a interromper novos aumentos das taxas em um aceno à turbulência do mercado financeiro. O banco central dos EUA aumentou sua taxa básica de juros em 475 pontos-base desde março passado, do nível próximo a zero para a faixa atual de 4,75% a 5,00%.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice de preços ao consumidor aumentou 0,4% no mês passado, após alta de 0,5% em fevereiro. Os aluguéis continuaram a impulsionar o chamado núcleo do índice.
No entanto, o caminho da desinflação deve ser acidentado, com pressão vinda do custo dos serviços fora de casa. Nos 12 meses até março, o núcleo do índice subiu 5,6%, após alta de 5,5% em fevereiro. Isso encerrou cinco meses consecutivos de aumentos lentos no núcleo do índice na base anual.