O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9923 reais na venda, em baixa de 0,01%.
Na B3, às 17:15 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,03%, a 5,0195 reais.
Na noite de quarta-feira (03), o Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano e divulgou um comunicado que deixou pouca ou nenhuma margem para que o início do ciclo de corte de juros ocorra já no próximo encontro do colegiado, em junho.
Mas o viés de baixa não se sustentou. Ainda pela manhã o dólar saltou para o território positivo, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também ganhava espaço ante divisas de outros exportadores de commodities.
Por trás do movimento estavam as preocupações com a crise dos bancos regionais dos EUA e seu possível impacto sobre a atividade econômica.
“É um dia de aversão ao risco. Estamos de novo com essa história dos bancos regionais norte-americanos e, com isso, as bolsas de ações trabalham no território negativo e os investidores fogem para o dólar”, comentou durante a tarde Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora.
Perto do fechamento, no entanto, a moeda norte-americana perdeu força ante o real e se reaproximou da estabilidade.
Operador ouvido pela Reuters afirmou que a alta da divisa, apesar de estar em sintonia com o exterior, não se justificava, considerando o cenário de manutenção de juros elevados no Brasil por mais tempo.
Às 17:15 (de Brasília), o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – subia 0,18%, a 101,410.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de junho.