O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,015 reais na venda, em alta de 1,44%. Foi o maior ganho percentual em um dia desde 19 de abril, quando havia subido 2,20%.
Apesar de o nome de Galípolo já circular há algumas semanas no mercado, a oficialização gerou um movimento de proteção dos investidores no dólar, o que impulsionou as cotações.
Na B3, às 17:33 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,01%, a 5,0345 reais.
“Houve um movimento de proteção em função do braço direito de Haddad poder interferir na política monetária, ao ir para o BC. Ainda que o nome estivesse circulando, a confirmação estressou os negócios”, disse Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora.
Às 12h08 (horário de Brasília), pouco antes de o nome de Galípolo ser oficializado, o dólar era cotado a 4,9557 reais (+0,24%). Às 12h11, com a indicação confirmada, a moeda norte-americana já era negociada a 4,9813 reais (+0,76%). Na sequência, continuou a subir.
No início dos negócios, às 9h13, o dólar foi negociado na cotação mínima de 4,9420 (0,03%). À tarde, às 15h09, a moeda norte-americana marcou a máxima do pregão, de 5,019 reais (1,52%).
No exterior, o dólar também subia ante outras divisas de países emergentes, mas em percentuais menores. A moeda norte-americana tinha leve alta ante uma cesta de moedas.
Às 17:33 (de Brasília), o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – subia 0,07%, a 101,390.