O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9347 reais na venda, com baixa de 0,15%.
Pela manhã, o dólar chegou a marcar a cotação máxima de 4,9720 (+0,61%) às 9h46, mas não se sustentou.
“Quando for votado, o arcabouço vai melhorar a percepção de risco do país. E a alta da moeda norte-americana chama vendas por parte de exportadores”, resumiu Bergallo.
Perto do meio-dia no Brasil, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou, antes de sua viagem ao Japão para encontro do G7, que está confiante em um acordo com os parlamentares republicanos e democratas que evite o default a partir de 1º de junho. Com isso, a moeda norte-americana também perdeu força ante o real.
Biden busca ampliar o teto da dívida norte-americana e as negociações se arrastaram nos últimos dias.
Após renovar algumas máximas no início da tarde, o dólar atingiu o menor valor da sessão às 13h50, quando marcou 4,9231 (-0,38%). Depois, a moeda norte-americana se acomodou em patamar mais próximo da estabilidade.
Chamou a atenção, no entanto, o fato de que as oscilações do dólar durante toda a sessão ocorreram em margens estreitas. Da máxima vista mais cedo para a mínima à tarde, a moeda norte-americana oscilou menos de 1%.
“O mercado está em compasso de espera. Ninguém quer se reposicionar agora, porque ninguém consegue falar exatamente qual é o sentido atual da moeda, se de baixa ou de alta”, comentou Bergallo.
No exterior, o dólar sustentava sinais mistos ante outras divisas de países exportadores de commodities. A moeda, no entanto, seguia em alta ante uma cesta de divisas.
Às 17:20 (de Brasília), o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – subia 0,26%, a 102,870.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de julho.