No ano, o IPCA-15, acumula alta de 3,12% e, em 12 meses, de 4,07%, abaixo dos 4,16% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2022, a taxa foi de 0,59%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em maio. Os preços de Alimentos e bebidas tiveram influência de 0,20 p.p. no índice geral e avançaram 0,94%, puxados pela alta na alimentação no domicílio (1,02%), com o leite longa vida (6,03%) exercendo o maior impacto positivo no mês, além de altas nos preços do tomate (18,82%), da batata-inglesa (6,60%) e do queijo (2,42%).
“O IPCA-15 de maio veio bem melhor que o esperado por nos (0.60) e pelo antecipado pelo mercado (0.64). A forte deflação de passagem aérea, foi o destaque na desaceleração do headline de 0.61% do IPCA de abril para os 0.51% de hoje. Mesmo tendo antecipado a deflação em serviços (-0.06%), o índice cheio ainda veio mais baixo que a nossa projeção devido a um comportamento mais benigno em industriais (destaque pra vestuário e autos) e medicamentos e combustíveis”, analisa Rafael Costa, economista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez.
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A notícia da desaceleração da prévia da inflação animou os investidores, por volta das 11h, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, subia 1,45%, aos 110.399 pontos.