O PMI do setor de serviços brasileiro compilado pela S&P Global ficou em 54,1 em maio depois de ter registrado em abril o pico em nove meses de 54,5, no terceiro mês seguido acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
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As empresas relataram que a demanda continuou a melhorar em maio, levando a aumentos tanto na atividade quanto nas novas encomendas. Alguns entrevistados também disseram que conseguiram novos clientes durante o mês, ampliando portanto a entrada de novos negócios, ainda que com desaceleração após máxima de seis meses em abril.
O total de novos negócios foi sustentado por um novo aumento nos novos pedidos de exportação, o primeiro em seis meses.
Esse cenário, somado a esforços de reestruturação, levou a um terceiro aumento mensal consecutivo no emprego.
O ponto negativo do levantamento foi a inflação, já que os custos de insumos continuaram a aumentar rapidamente, embora tenham desacelerado pelo terceiro mês seguido, e as empresas elevaram seus preços de venda a um ritmo mais forte do que em abril.
Segundo a S&P Global, aproximadamente 18% das empresas elevaram seus preços cobrados, contra apenas 4% que os baixaram.
“As pressões salariais, custos de insumos e gastos operacionais levaram as empresas a repassá-los aos consumidores, contribuindo para tendências inflacionárias historicamente elevadas e fazendo com que seja mais difícil para as autoridades encontrarem o equilíbrio correto entre estabilidade de preço e crescimento econômico sustentado”, disse De Lima.