Nesta terça-feira (6), o Ibovespa subiu 1,70% e fechou a 114.611,13 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 27,3, tornando-se o maior fechamento do ano até então, alcançando os 114 mil pontos pela primeira vez desde novembro de 2022. A alta foi impulsionada pelos papéis da Petrobras (PETR4), que subiram 2,11% a R$ 28,05.
Na quarta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de maio, o indicador oficial de inflação. O índice será observado pelo mercado financeiro, que busca indicações sobre os próximos passos do Banco Central na política monetária.
Destaques do dia
Liderando as altas, a Assaí (ASAI3) e o Carrefour Brasil (CRFB3) subiram, respectivamente, 14,70% a R$ 12,80 e 10,91% a R$ 10,98. Segundo José Simão Jr., da Legend Investimentos: “o mercado opera em expectativa que venha um corte na taxa Selic antes do final do ano, beneficiando as ações de varejo, embora a leitura dos núcleos de inflação ainda não indique com certeza de que é isso que o Banco Central venha a fazer”.
Na ponta negativa, as ações da Petrorio (PRIO3) e a Cielo (CIEL3) caíram 3,03% a R$ 34,28 e 2,54% a R$ 4,60.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street subiram com os investidores avaliando as chances de o Federal Reserve (Fed), banco central norte americano, manter os juros em sua reunião da semana que vem, com dados mistos aumentando a incerteza em torno das perspectivas de política monetária.
Na Europa, os principais índices acionários europeus foram sustentados pelo salto nas ações da gigante de saúde Novo Nordisk, embora os ganhos tenham sido limitados por preocupações com novos aumentos das taxas de juros pelos principais bancos centrais diante da desaceleração do crescimento econômico.
Na Ásia, as ações da China fecharam em baixa, apagando os ganhos anteriores antes de dados da balança comercial, apesar das expectativas de mais afrouxamento da política monetária para ajudar na lenta recuperação econômica, que foi mais rápida do que o esperado no primeiro trimestre, mas perdeu força no início do segundo. A economia enfrenta uma taxa de desemprego alta, um mercado imobiliário lento e tensões geopolíticas crescentes.
(Com Reuters)