O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou uma queda de 1,93% em junho, mais do que o esperado pelo mercado, após a baixa de 1,84% no mês anterior, marcando as taxas de deflação mais acentuadas da série histórica, tanto na comparação mensal quanto no acumulado do último ano.
Com esse resultado, o índice passou a mostrar baixa de 6,86% em 12 meses, marcando deflações recordes na série iniciada em 1989, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta quinta-feira (29).
Destaques do dia
Segundo Leandro Petrokas, especialista da Quantzed: “o mercado gostou bastante dessa notícia, dado que o Éxito faz parte do guarda-chuva do Grupo Pão de Açúcar. Nessa semana, também tivemos um comunicado do Cassino dizendo que a empresa tem interesse em vender ativos na América Latina. Nesse sentido, o mercado viu essa transação com bons olhos”.
Na ponta negativa, os papéis da R3 Petroleum (RRRP3) e do Iguatemi (IGTI11) recuaram 1,44% a R$ 29,47 e 0,64% a R$ 21,57.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e S&P 500 subiram 0,80% e 0,45% com as ações dos bancos em alta, depois que os principais credores do país passaram no teste de estresse anual do Federal Reserve, enquanto dados econômicos fortes alimentavam apostas de novos aumentos de juros pelo banco central.
Na Europa, os mercados acionários subiram, com a varejista sueca H&M subindo após lucro trimestral mais forte do que o esperado. Porém, dados mostraram que a inflação na maior economia da zona do euro subiu mais do que o esperado em junho, interrompendo um declínio constante desde o início do ano, no que os analistas dizem ser provavelmente um ponto fora da curva.
(Com Reuters)
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