Valor das principais marcas globais cai 20% em 2023, para US$ 6,9 trilhões

16 de junho de 2023
Getty Images

Apple: na liderança entre as marcas mais valiosas, com US$ 880 bilhões

Este ano segue sendo desafiador para o valor das principais marcas globais. O relatório das Marcas Globais Mais Valiosas, divulgado nesta sexta-feira (16) pela consultoria americana Kantar BrandZ, mostra que o valor de mercado das 100 marcas mais valiosas recuou cerca de 20% em 2023 em relação a 2022, para um total de US$ 6,9 trilhões (R$ 33,3 trilhões). Apesar da queda, porém, a conclusão do relatório é que o resultado é melhor do que as previsões anteriores à pandemia.

As marcas mais valiosas de 2023, segundo a Kantar BrandZ:

23. iPhone 11 Pro Max
2º - Google Valor da marca: US$ 557,6 bilhões
3º - Microsoft Valor da marca: US$ 501,8 bilhões
4º - Amazon Valor da marca: US$ 468,7 bilhões
5º - McDonald's Valor da marca: US$ 191,1 bilhões
6º - Visa Valor da marca: US$ 169 bilhões
7º - Tencent Valor da marca: US$ 141 bilhões
8º - Louis Vuitton Valor da marca: US$ 124,8 bilhões.
9º - Mastercard Valor da marca: US$ 110,6 bilhões
10º - Coca-Cola Valor da marca: US$ 106,1 bilhões

A pesquisa consultou 4,2 milhões de entrevistados em todo o mundo, que opinaram sobre 21 mil marcas em 540 categorias. As principais conclusões são:

1) O setor de tecnologia mais “tradicional” lidera. A Apple segue como a mais valiosa das marcas globais, com uma avaliação de US$ 880 bilhões. Em seguida vem o Google (US$ 578 bilhões) e Microsoft (US$ 502 bilhões);

2) O valor da marca Coca-Cola subiu 8% para US$ 106 bilhões. Com isso, ela avançou sete posições e voltou ao Top 10, na décima posição;

3) O setor de bens de consumo retomou a relevância de anos anteriores, com marcas relevantes voltando à lista das 100. Entre elas Pepsi (US$ 91 bilhões, em 91º lugar), Colgate (US$ 18 bilhões, 95º lugar) e Pampers, na 100ª posição, com US$ 17 bilhões;

4) Duas marcas chinesas entraram na lista. Entre elas a Shein, em 70º lugar (US$ 24 bilhões) e Nongfu Spring (nº 81, valendo US$ 22 bilhões);

5) As marcas de Alimentos e Bebidas, Fast Food e Bens de Luxo apresentaram os maiores ganhos (ou as menores perdas) em relação a 2022, provando ser as mais resilientes.