No período, a taxa de desemprego alcançou 8,3%, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (30) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
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O resultado, o menor para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também foi de 8,3%, ainda ficou em linha com expectativa em pesquisa da Reuters.
“Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
“Mais pessoas trabalhando é sempre melhor. Quando a taxa cai via expansão da ocupação, há outros efeitos positivos atrelados. Só que agora não houve movimento significativo de abertura da ocupação”, completou ela.
Já o total de ocupados aumentou 0,3% no período em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, chegando a 98,4 milhões de pessoas, o que representa ainda uma alta de 0,9% sobre o mesmo período do ano passado.
“Embora não tenha havido uma expansão significativa da população ocupada total no trimestre, houve algumas diferenças pontuais em algumas atividades econômicas”, disse Beringuy.
Ela destacou queda no número de trabalhadores na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1,9%, ou menos 158 mil pessoas), mas por outro lado expansão em Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+2,5%, ou mais 429 mil pessoas).
Apenas o contingente de empregados no setor público, um total de 12,064 milhões de pessoas, cresceu na comparação trimestral, com uma alta de 2,8%.
O total de trabalhadores por conta própria teve variação positiva de 0,1% e ficou em 25,219 milhões, enquanto a taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, totalizando 38,3 milhões de trabalhadores informais.
No período, a renda real habitual ficou em 2.901 reais, recuo de 0,2% sobre o trimestre até fevereiro mas alta de 6,6% na comparação anual