Às 12:05 (de Brasília), IRB Brasil cedia 13,42%, a R$ 42,63, maior queda do Ibovespa, que subia 0,91%. Na mínima da sessão, o papel caiu 15,6%, para R$ 41,54.
O movimento ocorre após o IRB divulgar, na sexta-feira (21) à noite, prejuízo líquido de R$ 10,4 milhões em maio. O resultado veio na sequência de lucro de R$ 6,1 milhões em abril e de R$ 8,6 milhões no acumulado do primeiro trimestre.
Os analistas do BTG cortaram a recomendação do IRB para “venda”, mantendo o preço-alvo de R$ 40.
“Nosso ‘downgrade’ não significa que não esperamos a continuidade de uma recuperação, mas ela também não será uma linha reta, e achamos que o ‘valuation’ disparou mais rápido do que os fundamentos justificam”, escreveram.
A equipe do BTG destacou que é difícil tirar conclusões de números de apenas um mês, e que o prejuízo de maio foi puxado por resultados fracos de “underwriting”.
“A leitura fraca (em maio) traz de volta as preocupações com a suficiência de capital e reforça nossa preferência em permanecer à margem até que vejamos uma tendência positiva consistente”, escreveram Gabriel Gusan e equipe, em relatório nesta segunda-feira. O Citi tem preço-alvo de R$ 25.